Por Marilena Lavorato
A energia tem papel fundamental no desenvolvimento econômico, ambiental e social da população. Ao conhecer um pouco mais sobre as matrizes energéticas adotadas no Brasil, poderemos fazer escolhas mais assertivas que nos garanta um futuro melhor. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a matriz energética do Brasil está assim organizada:
66% energia hidrelétrica (água)
A energia hidrelétrica é renovável e limpa, mas tem um grande inconveniente: o seu potencial gerador fica em áreas com pouca densidade urbana (notadamente na Região Norte do Brasil). Também causa impactos ambientais e sociais com a construção dos grandes reservatórios.
18% energia fóssil (carvão, petróleo e gás natural)
É uma energia não renovável, cara e poluente. O Brasil ainda não é abundante na produção de combustíveis fósseis e esse tipo de energia poluí o ar, interfere no clima e aumenta o aquecimento global. Por isso, está sendo substituído por energias renováveis em outros países.
7% energia de biomassa (queima de resíduos)
Uma energia pouco poluente, mas cara por questões de disponibilidade de novas tecnologias. Mas é uma alternativa que tende a crescer pela abundância de matéria-prima.
2% energia nuclear (urânio)
Uma energia limpa, mas de altíssimo risco em caso de acidente. O Brasil é o sexto país com maior reserva de urânio do mundo, e um dos três únicos países que dominam todas as etapas da técnica de enriquecimento de urânio (junto com EUA e Rússia).
1% energia eólica (ventos)
Uma energia limpa e abundante na região da linha do equador. O seu impacto ambiental está na interferência da fauna local (pássaros) e seu maior desafio está na construção de infraestrutura para distribuição pelo fato da distância dos grandes centros consumidores, que são os estados da região Sudeste.
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